Médica esclarece quadro de saúde de Isabel Veloso: “Ela não está em estágio terminal”

Isabel Veloso, influenciadora que compartilha nas redes sociais sua luta contra um Linfoma de Hodgkin desde 2021, teve recentemente uma nova atualização de seu estado de saúde. Apesar de ter mencionado estar em estágio terminal, sua médica, Melina Branco Behne, esclareceu ao Gshow que a situação é diferente: ela está estável e sob cuidados paliativos.

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“O quadro clínico da Isabel está estável, o tumor está pequeno, com crescimento estagnado e ainda com o controle importante dos sintomas que ela sentia – que eram dores e falta de ar. Agora, o que está sentindo são as ânsias e os vômitos, comuns no início da gestação“, explicou Melina, que é clínica geral, com especialização em cuidados paliativos e uso de cannabis medicinal.

A gravidez de Isabel foi uma decisão arriscada, de acordo com a médica, que inicialmente aconselhou a influenciadora a evitar a gestação devido ao risco de agravamento dos sintomas. “Quando eu e a Isabel conversamos sobre gestação, ela não andava por causa da dor no corpo e usava oxigênio devido a falta de ar. A orientação foi de não engravidar porque os sintomas poderiam piorar. E ainda: seria mais difícil controlá-los porque durante a gestação alguns medicamentos são contraindicados”, revelou.

Apesar das preocupações iniciais, a especialista garantiu que os tratamentos anteriores, como quimioterapia e radioterapia, não comprometem o desenvolvimento do bebê. “O que fazemos são cuidados paliativos. Na prática significa que, não tendo mais o tratamento, a cura, para a doença do paciente, nós vamos focar em controlar os sintomas. E assim garantir que todas as necessidades do paciente e dos familiares sejam atendidas”, explicou.

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A decisão da influenciadora de interromper a quimioterapia foi motivada por efeitos colaterais severos, como a neuropatia periférica, que causou dores crônicas intensas. “A Isabel está em acompanhamento paliativo porque teve retorno da atividade tumoral e efeito colateral das quimioterapias realizadas. Ela ficou com neuropatia periférica, gerando dores fortes e crônicas. E, com isso, decidiu não continuar mais o tratamento quimioterápico”, afirmou.

Melina Branco Behne também fez questão de esclarecer a diferença entre cuidados paliativos e estágio terminal. “A Isabel não está em estágio terminal! E sim, apenas, sob cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem que visam melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam problemas associados a doenças graves, incuráveis e que ameaçam a vida – por isso podemos dizer que ela está em cuidados paliativos. Já o estágio terminal é um termo usado para se dirigir ao paciente que o processo ativo de morte já se iniciou e não tem retorno”, declarou.

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