A extrema pobreza no Brasil registrou uma queda em 2023, com uma redução de 40% em comparação ao ano anterior, segundo o relatório divulgado na última terça-feira (27), pelo Observatório Brasileiro das Desigualdades. Apesar dessa melhoria expressiva, o quadro ainda é alarmante, especialmente quando comparado ao cenário global.
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O relatório destaca que a maior redução ocorreu entre mulheres negras, que viram uma queda de 45,2% na extrema pobreza em 2023. No ano anterior, 3,5% desse grupo estava nessa condição, número que caiu para 1,9% no último levantamento.
Outros grupos também registraram quedas: homens negros tiveram uma redução de 2% para 3,3%, enquanto mulheres e homens não negros viram uma diminuição para 1,3% e 1,9%, respectivamente.
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A maior redução regional foi observada no Norte do país, com uma queda de 45,1% na extrema pobreza. No entanto, o Nordeste ainda mantém a maior taxa de pessoas vivendo nessa condição, o que indica que os desafios na região permanecem grandes.
Apesar dos avanços, o Brasil continua a ocupar uma posição preocupante no cenário internacional. De acordo com o Uol, o ranking da ONU, atualizado em abril, o Brasil é o 20º país com mais pessoas em extrema pobreza, superando nações como Ruanda, Zimbábue, Sudão, Haiti e Nepal. Em termos percentuais da população total, o país ocupa a 67ª posição entre 164 nações analisadas.
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