Após passar 34 anos na prisão por um crime que não cometeu, Benjamin Spencer, de 59 anos, foi oficialmente declarado inocente pela Justiça do Texas nesta quinta-feira (29). Spencer havia sido condenado à prisão perpétua em 1987 pelo latrocínio de Jeffrey Young, mas a sentença foi anulada após uma longa batalha judicial que culminou em sua libertação.
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A juíza Lela Lawrence Mays, do Tribunal do Condado de Dallas, assinou a sentença que declarou Spencer inocente, lamentando o erro judiciário. “É com profundo pesar que reconhecemos o grave erro judiciário que ocorreu. Devemos a você um pedido de desculpas pelo sofrimento imenso que você, sua família e esta comunidade suportaram porque você foi injustiçado. A única coisa que nunca podemos devolver é o tempo”, declarou Mays, ao reconhecer o impacto que a condenação injusta teve na vida de Spencer e seus entes queridos.
Spencer foi libertado sob fiança em 2021, mas sua defesa, liderada pela advogada Cheryl Wattley, continuou a lutar por sua total absolvição. Com a anulação da condenação, Spencer agora tem direito a uma indenização substancial do estado do Texas. De acordo com a lei estadual, ele pode receber um pagamento único de até US$ 80.000 (aproximadamente R$ 450 mil) por cada ano que esteve encarcerado, além de uma anuidade vitalícia.
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O caso de Spencer é um dos mais longos de condenação injusta nos Estados Unidos, colocando-o entre as 60 pessoas que mais tempo passaram na prisão antes de serem exoneradas, segundo o National Registry of Exonerations.
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