João Maia, fotógrafo cego e natural do Piauí, está na sua terceira participação nos Jogos Paralímpicos, desta vez cobrindo o evento em Paris. Com uma paixão pela fotografia que começou na adolescência, ele enfrentou um diagnóstico de uveíte bilateral aos 28 anos, que resultou em cegueira total em um olho e visão reduzida no outro. Mesmo diante dessa dificuldade, ele manteve seu sonho de se tornar fotógrafo.
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Antes de se dedicar exclusivamente à fotografia, João também foi atleta, vencendo competições de corrida. No entanto, sua verdadeira paixão sempre foi a fotografia, área em que se tornou um nome respeitado, especialmente na fotografia de esportes, com ênfase no atletismo.
Em entrevista ao Mídia Ninja, João compartilhou seu início na fotografia. “Eu sempre me interessei por fotografia. Meu irmão me deu uma câmera de plástico com filme de 12, 24 ou 36 exposições. Era uma época de grande expectativa, pois esperar a revelação das fotos poderia levar 20 ou 30 dias. Quando comecei a estudar fotografia, aprendi sobre ISO, abertura e diafragma, e compreendi o que era realmente a fotografia”, disse.
Atualmente, João Maia usa sua arte para promover a inclusão e o respeito, além de destacar a importância do esporte paralímpico. “O que me motiva a fotografar é levantar a bandeira da inclusão e do respeito, além de mostrar a importância do esporte paralímpico não apenas para os atletas com deficiência, mas para todos”, afirmou.
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O fotógrafo também busca inspirar crianças com sua trajetória, demonstrando que o esporte pode transformar vidas e que é possível alcançar sonhos, independentemente das limitações. “Quero inspirar crianças, mostrando que, assim como aqueles atletas, elas também podem alcançar seus sonhos e ser o que quiserem”, declarou.
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