A vida de Ladson, um jovem de Rio Claro (SP) com uma história de superação e resiliência, é tão marcante que se transformou em um curta-metragem premiado. Nascido com hidrocefalia e apenas 12% de visão, enfrenta desde a infância um tumor óptico, mas isso nunca o impediu de sonhar e lutar por um futuro melhor.
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A trajetória de Ladson chamou a atenção de seu ex-professor, Rogério Borges, que decidiu transformar essa história em um filme. O diretor, que roteirizou e dirigiu o curta, viu no projeto uma oportunidade de inspirar outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes. “Quis mostrar que, independentemente das circunstâncias, sonhar é fundamental. O filme vai criar identificações com o público, principalmente aqueles que se reencontrarão com suas versões adolescentes, repletas de inseguranças, falta de pertencimento, mas também de sonhos, resistência e liberdade”, explicou o diretor.
O curta-metragem, que tem como tema central as dificuldades que Ladson enfrenta para marcar um encontro amoroso durante a pandemia, é uma obra de ficção inspirada na vida real do jovem. As cenas retratam as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência em um mundo que ainda não está totalmente preparado para acolhê-las de maneira inclusiva.
“Espero que ‘Ladson’ toque o coração das pessoas, com uma história de amor dissidente, rural e PcD”, disse Rogério, destacando a importância da representatividade e da empatia em histórias como a de Ladson.
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A vida de Ladson, que vive com a mãe, Dona Fernanda, e seus irmãos em uma área humilde de Rio Claro, é marcada por desafios constantes. Dona Fernanda dedica-se integralmente ao cuidado do filho, acompanhando-o em seus tratamentos. “Apesar das dificuldades, encontro força no Ladson para continuar. Ele é um ser humano muito especial”, compartilhou emocionada.
Os irmãos de Ladson também se uniram para apoiar a mãe. “No começo, era complicado, até entendermos tudo. Às vezes, ficávamos tristes porque a atenção era toda para ele”, lembrou Sâmela, irmã do jovem.
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