Salvalucia Moreira da Silva, de 56 anos, faz hemodiálise três vezes por semana há quase 20 anos. A ex-trabalhadora rural viaja de Itapirapuã, no interior de Goiás, para Goiânia, para realizar o tratamento. O problema começou na infância, após uma picada de aranha-marrom.
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Aos oito anos, Salvalucia foi picada no pé por uma aranha-marrom (Loxosceles), cujo veneno pode causar danos graves aos tecidos e órgãos, como os rins.
“Eu mesma a matei. Ela já tinha me mordido e senti dor na hora, mas depois passou”, lembra Salvalucia.
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Sem receber tratamento adequado na época, ela desenvolveu insuficiência renal aos 38 anos.
Sem diagnóstico precoce, Salvalucia sofreu com hipertensão arterial, o que acelerou a falência renal. Em 2005, iniciou a hemodiálise, tratamento que substitui a função dos rins, removendo substâncias indesejadas do sangue. Desde então, ela percorre 440 km, três vezes por semana, para o tratamento.
Com a insuficiência renal no estágio mais grave, Salvalucia depende da diálise para sobreviver enquanto aguarda na fila para um transplante de rim desde 2011. A espera é prolongada pela dificuldade em encontrar um doador compatível, devido ao seu tipo sanguíneo.
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