Jovem inglês alerta sobre os perigos do gás do riso após ficar paralisado

Connor Wilton, de 27 anos, teve a vida transformada após sofrer graves consequências do uso excessivo de óxido nitroso, conhecido como gás do riso. Em 2022, ele foi encontrado caído no chão de sua casa, vítima de um desmaio causado pelo uso abusivo da substância, que era legal no Reino Unido até novembro de 2023.

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Connor chegou a inalar até 500 balões de gás do riso por semana. Ele começou aos 18 anos, influenciado pelas festas que frequentava com amigos, e rapidamente desenvolveu um padrão de uso abusivo.

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“Eu abusava disso há anos, principalmente nos fins de semana. Comecei a me sentir doente o tempo todo, mas não achei que tivesse a ver com o óxido nitroso. Fui ingênuo. Depois, comecei a sentir formigamento nos pés”, contou em entrevista ao jornal The Sun.

Segundo os médicos, o uso excessivo do gás causou sérios danos aos nervos de Connor, deficiência de vitamina B12 e degeneração da medula espinhal, resultando em paralisia. A falta de controle muscular afetou suas mãos, que se retraíram, e levou à incontinência urinária e fecal, obrigando-o a usar fraldas por cinco meses.

“Minhas mãos estavam se dobrando como pequenas mãos de dinossauro, e eu não conseguia segurar meu telefone direito. Meu controle intestinal falhou, e eu me sujeitava. Não consegui urinar por seis dias porque meus nervos e músculos da metade inferior do corpo falharam”, relembrou Connor.

Ele passou três meses internado no hospital e mais quatro meses em uma unidade de reabilitação, recebendo injeções de vitamina B12 nas pernas a cada dois dias durante três meses. Aos poucos, Connor começou a recuperar os movimentos e conseguiu ficar de pé novamente no Natal de 2022. Atualmente, ele se locomove com o auxílio de muletas.

Connor decidiu compartilhar sua experiência traumática, divulgando fotos e vídeos do processo de reabilitação para alertar outros jovens sobre os perigos do gás do riso. Em um dos registros, ele aparece tendo espasmos nas pernas, uma sequela dos danos nos nervos.

“Nunca pensei que isso poderia acontecer, e agora isso arruinou minha vida. Fiquem longe dos balões, crianças”, alertou o jovem, incentivando outros a evitar o mesmo erro.

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