Aos 20 anos, Larissa Martins, auxiliar de produção de Caieiras, São Paulo, passou por um AVC grave ao chegar em casa do trabalho. O incidente ocorreu há dois anos, enquanto ela se preparava para tomar banho.
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Larissa desmaiou e perdeu todos os movimentos do lado esquerdo do corpo, acordando no hospital três dias depois sem lembranças do ocorrido.
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“Caí no banheiro e perdi todos os movimentos do lado esquerdo. Quando acordei, não conseguia falar, me mexer ou reconhecer ninguém”, lembra Larissa, que sofreu um AVC isquêmico, causado pela obstrução de uma artéria no cérebro. A causa foi uma malformação congênita no coração, que permitiu a passagem de um coágulo para o cérebro.
Larissa ficou 12 dias hospitalizada e, ao voltar para casa, enfrentou dificuldades para realizar atividades básicas, precisando de ajuda da mãe para se alimentar e tomar banho. A jovem também sofreu com depressão, mas encontrou motivação no esforço de sua mãe e passou a se dedicar intensamente à fisioterapia.
Seis meses após o AVC, Larissa voltou a andar com o auxílio de uma bengala e parou de usar fraldas. Determinada a se recuperar, ela começou a praticar crossfit, musculação e pilates, adaptando os exercícios às suas limitações. Hoje, Larissa destaca a importância da atividade física em sua recuperação: “O crossfit me ajudou na perda de peso; o pilates melhorou meu equilíbrio; e a musculação me deu mais força”.
A jornada de Larissa é um alerta sobre a importância do atendimento imediato em casos de AVC e a força de vontade necessária para superar as sequelas e retomar a vida.
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