Uma técnica inovadora, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Aston, no Reino Unido, promete revolucionar o diagnóstico do câncer. Utilizando amostras de sangue seco, o novo exame é capaz de detectar a doença em apenas 15 minutos, com uma taxa de precisão de 90%, tanto nos estágios iniciais quanto em casos de câncer mais agressivos.
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O método consiste em analisar estruturas semelhantes a cristais formadas no sangue desidratado. Quando um paciente está com câncer, essas estruturas sofrem alterações que podem ser detectadas pelo exame. A técnica utiliza uma abordagem chamada reconstrução de imagem para estudar as mudanças nas proteínas presentes no sangue, focando em suas alterações tridimensionais durante o início da doença.
Os resultados, publicados na revista Nature Scientific Reports, foram recebidos com entusiasmo pela comunidade científica, e o professor Igor Meglinski, do Instituto de Tecnologias Fotônicas de Aston, destacou a importância da descoberta. “Este avanço abre novos caminhos para o diagnóstico e monitoramento do câncer, representando um salto significativo na medicina personalizada e oncologia”, afirmou o pesquisador.
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A técnica foi aplicada tanto em amostras de pacientes com a doença quanto de indivíduos saudáveis, demonstrando grande precisão no diagnóstico precoce e na determinação do nível de agressividade do câncer. Além de ser minimamente invasivo, o exame oferece uma alternativa rápida e precisa para melhorar o atendimento e os resultados do tratamento oncológico.
Meglinski acredita que essa tecnologia tem potencial para transformar a forma como o câncer é diagnosticado e tratado, proporcionando detecção precoce, estratificação da doença e monitoramento contínuo dos pacientes. “Isso pode melhorar significativamente os cuidados e os resultados do tratamento”, concluiu o professor.
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