Um casal de Sydney, Austrália, que enfrentou uma onda de críticas nas redes sociais após decidir submeter seu bebê a um tratamento a laser para remover uma mancha de nascença no rosto, agora celebra o sucesso do procedimento. Kingsley, de 4 meses, nasceu com uma rara condição conhecida como “mancha de vinho do porto”, que cobria metade do seu rosto. A decisão dos pais, Brooker Atkins e Kewene Wallace gerou polêmica na internet, mas eles afirmam que o tratamento era necessário para preservar a saúde do filho.
A condição de Kingsley, embora inofensiva na maioria dos casos, estava associada a dois fatores preocupantes: o glaucoma e a Síndrome de Sturge-Weber, uma desordem neurológica que pode causar convulsões, o caso do pequeno. Diante desse diagnóstico, o tratamento a laser foi recomendado pelos médicos para prevenir complicações futuras. Segundo a mãe, o risco de agravamento da mancha ao longo do tempo, com mudanças estéticas e funcionais significativas, tornou o procedimento inevitável.
“O problema com as manchas de vinho do porto é que elas são progressivas, o que significa que vão escurecer e podem desenvolver saliências, sulcos e até bolhas vasculares, com risco de sangramento. O laser não remove completamente, mas evita que a pele sofra mais danos”, explicou Kewene.
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A decisão dos pais de compartilhar fotos do “antes e depois” do procedimento na internet trouxe uma reação inesperada. O casal foi duramente criticado nas redes sociais, acusado de submeter o bebê a um procedimento invasivo por razões estéticas. Mesmo explicando que a cirurgia era necessária para a saúde de Kingsley, muitos internautas não pouparam comentários negativos.
Apesar das críticas, Brooker e Kewene mantiveram-se firmes na decisão, priorizando o bem-estar do filho. O procedimento reduziu quase completamente a mancha, e agora, dois anos depois, os pais compartilham a evolução positiva do pequeno. “Estamos muito felizes com o progresso dele. Ele está indo bem com as terapias ocupacional, física e de fala. É gratificante vê-lo interagindo socialmente, especialmente com a irmã e o primo,” celebrou a mãe nas redes sociais.
“Se me dissessem um ano e meio atrás que estaríamos onde estamos hoje, eu não teria acreditado. Em vários momentos da nossa jornada, eu me questionei se meu filho conseguiria superar as convulsões terríveis que estava enfrentando. Infelizmente, com a Síndrome de Sturge-Weber, as coisas podem mudar de uma hora para outra, mas, por enquanto, estamos abraçando cada momento lindo que temos. Estamos muito orgulhosos do quão longe nosso menino chegou!”, finalizou.
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