Dalton Cummins, enfermeiro de 24 anos, superou dois tipos de câncer e hoje trabalha no mesmo hospital onde foi tratado, o Riley Hospital for Children, em Indianápolis. Diagnosticado com linfoma aos 19 anos, enfrentou complicações graves durante o tratamento e, após sua recuperação, decidiu ajudar pacientes oncológicos, utilizando sua experiência para confortar crianças que vivem o mesmo desafio.
Cummins foi diagnosticado pela primeira vez com linfoma de grandes células B, em 2020, depois de acreditar que estava com COVID-19. Durante o tratamento, ele passou por momentos críticos, chegando a ser internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica por 25 dias, com apenas 10% de chance de sobreviver, segundo seus médicos. “Eles realmente não achavam que eu fosse sobreviver”, lembra em entrevista à People, contando que sua família chegou a ser chamada para se despedir.
Depois de vencer o primeiro câncer, três meses mais tarde veio um novo golpe: um diagnóstico de linfoma de Hodgkin. “Quando minha médica me deu a notícia, ela estava me abraçando e chorando. Eu saí do hospital e simplesmente desabei”, conta Cummins.
Ele passou por três meses de quimioterapia, um transplante de células-tronco em maio de 2021, seguido de radioterapia e mais um ano de tratamento de manutenção com quimioterapia. Durante esse período, ele conseguiu concluir sua formação em enfermagem, inspirado por sua própria jornada. “Pensei, isso é algo com o qual eu posso me conectar”, afirma.
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Agora, como enfermeiro na mesma unidade onde foi tratado, Cummins oferece não só cuidados médicos, mas também uma fonte de inspiração para os jovens pacientes e suas famílias. “Eu sempre tento entender a razão por trás do que estão passando e me conectar com eles de alguma forma”, diz ele. Sua experiência pessoal o ajuda a oferecer conforto e compreensão, especialmente para as crianças que, assim como ele no passado, podem relutar em tomar seus medicamentos.
Cummins também utiliza sua própria trajetória para responder a perguntas dos pacientes e de seus pais, já que passou por quase todos os tipos de tratamento disponíveis para o câncer. “Ser capaz de animá-los, mesmo em tempos difíceis, é algo que eu amo fazer”, afirma.
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