O surgimento inesperado de um hematoma na boca chamou a atenção da lituana Edita Jucaite, de 37 anos, logo após realizar um preenchimento labial. Embora já estivesse acostumada com o procedimento estético, ela nunca havia experimentado tal reação. A mancha arroxeada, acompanhada de inchaço no lábio, foi o primeiro sinal de algo mais sério. Algumas semanas depois, Edita foi diagnosticada com leucemia.
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A esteticista responsável pelo preenchimento aconselhou Edita a procurar um clínico geral para investigar o hematoma. Foi então que a enfermeira começou a perceber outros sintomas que antes havia ignorado. Além do cansaço frequente, ela também estava perdendo peso, mas acreditava que fosse um processo natural.
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“Eu não tinha ideia dos sinais e sintomas da leucemia. Fiquei feliz por estar perdendo peso, pois estava prestes a sair de férias e tomando muitas bebidas energéticas, o que pode ter mascarado o cansaço”, contou Edita em entrevista ao jornal The Sun.
Um exame de sangue inicial indicou a possibilidade de leucemia, e exames adicionais confirmaram que ela tinha leucemia mieloide crônica (LMC), um tipo de câncer que afeta a medula óssea e se caracteriza pela produção anormal de glóbulos brancos.
O que é Leucemia Mieloide Crônica?
A leucemia mieloide crônica ocorre devido a uma alteração no DNA das células do sangue, especialmente nas responsáveis pela produção de glóbulos brancos. A superprodução dessas células anômalas compromete a capacidade do corpo de combater infecções e manter a saúde. Entre os sintomas da LMC estão fraqueza, fadiga, perda de peso, hematomas, palidez, infecções recorrentes e dor nos ossos.
Tratamento e Remissão Edita iniciou o tratamento com quimioterapia oral e, atualmente, está em remissão, ainda tomando medicamentos para evitar o retorno da doença.
“Poucas pessoas podem dizer que o preenchimento labial salvou suas vidas, mas eu posso. Se o hematoma não tivesse aparecido e eu não tivesse sido incentivada a procurar um médico, talvez tivesse adiado o tratamento, o que poderia ter complicado ainda mais a leucemia”, afirmou Edita.
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