A passagem do furacão Milton pela Flórida, nos Estados Unidos, na última semana, causou danos e resultou em pelo menos 17 mortes, segundo autoridades locais.
O LIBERAL ouviu relatos de moradores de Americana que vivem na região afetada. O empresário João Tomazeli estava em sua casa, em Nokomis, durante a passagem do furacão. “Passamos por um momento complicado, porque são ventos de alta velocidade que nunca tínhamos presenciado”, afirmou.
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Ele explicou que decidiu permanecer em casa, embora existisse a opção de ir para abrigos. “Tivemos danos nas telas de proteção, no telhado, na porta da garagem, e algumas árvores caíram”, disse.
Apesar dos danos, João destacou que a energia foi restabelecida 10 horas após o furacão, e no dia seguinte as ruas já estavam limpas.
Em Wesley Chapel, a gerente de projetos Pamela Turin também relatou momentos de apreensão. “Os ventos davam medo, as árvores quebravam como palitos”, contou.
Pamela não teve prejuízos materiais, mas observou os efeitos na comunidade. “É triste ver mercados sem produtos, pessoas que perderam tudo, e pets que ficaram sem seus donos.”
Ela mencionou que a comunidade tem se ajudado com doações e trabalho voluntário, e destacou a atuação transparente das autoridades, que mantêm a população informada sobre as condições de serviços e a oferta de ajuda.
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