A passagem do furacão Milton pela Flórida, nos Estados Unidos, resultou em significativas transformações na costa do estado. Imagens de satélite revelam a extensão das inundações causadas pelo fenômeno.
O furacão atingiu a Flórida na quarta-feira, 9 de outubro, e foi classificado como um dos mais perigosos dos últimos anos pelas autoridades americanas, resultando em pelo menos 11 mortes e danos estimados em US$ 50 bilhões.
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Milton chegou à costa do Golfo da Flórida como um furacão de categoria 3, numa escala que vai até 5. Um estudo da rede World Weather Attribution (WWA) indicou que as chuvas associadas ao furacão foram entre 20% e 30% mais intensas devido às mudanças climáticas, enquanto os ventos foram 10% mais fortes.
A USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) já havia alertado que o Milton deixaria marcas duradouras na região. Em um comunicado divulgado em 7 de outubro, a agência previu que quase todas as praias arenosas da costa oeste seriam afetadas, com o oceano invadindo as dunas locais. Essa previsão foi considerada uma das mais severas em termos de alterações costeiras.
“Nossa análise inicial por meio de imagens coletadas pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional após o furacão Helene mostra que a maior parte da costa oeste sofreu inundação e erosão completa das dunas, de modo que essas dunas protetoras não estão mais presentes em muitas áreas”, afirmaram especialistas.
As imagens de satélite revelam areias escuras e água inundando as praias, além de evidências de apagões, falhas nas redes de telefonia celular e o transbordamento de rios em Yucatán (México). Em Havana (Cuba), também houve alagamentos e cortes de energia, embora nenhum dos dois países estivesse na rota direta do furacão.
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