Lisa Curtis, que antes enfrentava o hábito de acumular quinquilharias e lixo, deu uma virada completa em sua vida. De ex-acumuladora, ela se transformou em uma orientadora para aqueles que buscam colocar a casa em ordem. Hoje, Lisa usa sua experiência pessoal para ajudar outras pessoas a lidar com o acúmulo e a desorganização.
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Lisa criou um perfil no TikTok, onde compartilha dicas detalhadas sobre como se desfazer de itens inúteis. Seus vídeos viralizaram, com um deles alcançando quase 3 milhões de visualizações. Sob o nome “Mãe Desordem,” ela também oferece serviços de organização domiciliar. “Comentários maldosos são o que impedem as pessoas de pedir ajuda, mas todo mundo tem uma história e, se você soubesse a deles, estaria menos inclinado a dizer coisas horríveis”, declarou ela ao GNN.
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Transformação pessoal
Mãe de três filhos, Lisa percebeu seu próprio problema com o acúmulo quando precisou organizar a casa do pai após a sua morte. O local estava repleto de objetos inúteis, uma forma que o pai encontrou para amenizar a dor da perda de sua esposa. Foi nesse momento que Lisa se deu conta de que também guardava itens de maneira similar, acreditando que colecionar era uma característica sua.
Ajudando os outros
A partir dessa experiência, Lisa decidiu usar o que aprendeu para ajudar outras pessoas. “Eu posso ajudar as pessoas porque entendo como elas se sentem”, disse. “Não é só preguiça, há uma história por trás de cada acumulador.” Ela relata que muitos dos desafios envolvem não apenas o acúmulo de objetos, mas também condições de insalubridade, como cadeiras infestadas de ratos e animais mortos. Além de ajudar homens mais velhos com casas abarrotadas, Lisa também presta auxílio a mulheres que enfrentam o vício de compras compulsivas. “Conheci uma senhora que tinha milhares de revistas de tricô, todas completamente fechadas.”
Casos desafiadores
Lisa também compartilhou um dos casos mais difíceis com os quais já lidou, envolvendo um homem que armazenava seu próprio xixi. “Ele simplesmente não conseguia se livrar de nada”, contou. Segundo a ex-acumuladora, o processo de acumular é lento, e aqueles que têm essa tendência devem se manter sempre vigilantes. Ela reforça a importância de conscientizar as pessoas para que não se sintam envergonhadas por sua condição.
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