Irmãos de Araguaína, no Tocantins, descobriram uma grande quantia em moedas e notas de Cruzados após a morte do pai. O montante, encontrado em uma mala, totaliza quase 32 milhões de cruzados, datados da década de 1980.
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“Quando ele faleceu, nós não mexemos em nada até encontrarmos a mala cheia de dinheiro”, afirmou Waloar Pereira Magalhães, um dos irmãos, em entrevista a um programa da TV Anhanguera. As notas e moedas estavam guardadas em condições que chamaram a atenção por suas marcas e dobras.
No entanto, a expectativa de uma nova vida pode não se concretizar. Segundo especialistas, o Cruzado foi substituído por outras moedas, como o Cruzeiro e o Real, e, portanto, não tem mais valor de mercado.
André Luiz Padilha, presidente do Clube Numismático do Rio de Janeiro, explicou que o estado das cédulas também impactou seu valor. “Cédulas manchadas e dobradas têm um valor muito baixo. Para as cédulas em mal estado, o valor é praticamente zero”, afirmou Padilha.
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Os irmãos ainda buscam alternativas para transformar a ‘herança’ em um montante. “Se Deus ajudar, e ainda tiver um jeitinho no banco de fazer a transformação dele, dava para a gente começar uma nova vida”, disse Waloar.
Apesar da desvalorização financeira, Padilha destacou a importância histórica das moedas. “Essas cédulas podem ser doadas a escolas ou museus, ajudando a educar as novas gerações sobre a história econômica do Brasil”, sugeriu.
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