O técnico de manutenção Waloar Pereira Magalhães e seu irmão descobriram 32 milhões de cruzados deixados pelo pai, Paulo Abreu, que faleceu em 2012. De acordo com informações divulgadas pelo G1, se fosse atualizado pela inflação, o valor alcançaria cerca de R$ 23,6 milhões. OS cálculos foram realizados pelo conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Eduardo Araújo.
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O levantamento é baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), refletindo o aumento médio dos preços no Brasil entre 1990 e 2024. O cálculo não inclui rendimentos adicionais, como taxas de juros, o que torna a estimativa conservadora. “O valor atualizado representa uma estimativa do que seria necessário hoje para preservar o poder de compra original desse montante”, afirmou Araújo.
A herança foi encontrada após os filhos do garimpeiro e dentista, Paulo Abreu, vasculharem a casa e encontrarem uma garrafa cheia de moedas e um mala repleta de cédulas. O Cruzado circulou no Brasil de 1986 a 1989, sendo sucedido por outras moedas até a introdução do Real.
Waloar revelou que o pai guardou o dinheiro em uma “poupança física” durante mais de 30 anos, devido à falta de confiança nas instituições bancárias. Os filhos sabiam da garrafa, mas a mala com as cédulas era uma surpresa até a morte do pai.
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O Banco Central informou que o prazo para recolhimento das cédulas de Cruzados foi encerrado em 1989, o que impossibilita a conversão do valor em Reais. Araújo destacou que, se o dinheiro tivesse sido trocado e investido em uma instituição financeira, o valor atual seria significativamente maior.
A descoberta da fortuna ocorreu em 2024, quando Waloar viu uma reportagem sobre moedas antigas e decidiu tentar vender as cédulas. “Se aplicado em um investimento conservador, como a taxa Selic, o valor hoje seria bem maior que R$ 23,6 milhões”, concluiu Araújo.
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