Sabrina Gomes, de 24 anos, moradora de Fortaleza, vive com uma alteração incomum na cor de sua pele, causada por um tumor raro no tórax. O problema teve início na adolescência, quando ela foi diagnosticada com um timoma, tumor que desregula a produção de hormônios e desencadeou a Síndrome de Cushing, uma condição responsável por provocar disfunções metabólicas, pressão alta e alterações na tonalidade de sua pele.
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O tumor no tórax estimula a produção de ACTH, hormônio que leva à produção excessiva de melanina no organismo. Normalmente, a melanina é regulada pelo MSH, hormônio semelhante ao ACTH. No caso de Sabrina, as células confundem o ACTH com o MSH, levando ao acúmulo de melanina em certas áreas e alterando a cor da pele. Médicos ainda não podem afirmar se essa alteração de cor é reversível, mas concordam que a redução do tumor pode melhorar sua condição de saúde.
De acordo com informações divulgadas, a jovem já passou por três sessões de quimioterapia, radioterapia e quatro cirurgias, e agora espera a chegada de um medicamento de alto custo que pode conter o tumor. O tratamento com lutécio radioativo, que pode estabilizar ou reduzir o crescimento tumoral, é aguardado há dez meses, e cada dose custa em média R$ 32 mil. No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde do Ceará ainda não liberou o medicamento necessário.
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Para Sabrina, a espera tem sido marcada por dificuldades. Ela relata problemas de respiração, fadiga intensa e dificuldades em realizar tarefas simples, como andar ou falar. “Já tem dias que não consigo dormir direito por causa do cansaço. Recentemente, descobri que estou com água no pulmão, e tudo isso vem do tumor”, conta. O tratamento com lutécio pode ser a chave para controlar o tumor e os sintomas relacionados à Síndrome de Cushing, oferecendo esperança de melhora e estabilidade em sua rotina diária.
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