Duas mulheres da região de Midlands, no Reino Unido, Claire e Jéssica – nomes fictícios para proteger a identidade delas -, descobriram recentemente que foram trocadas ao nascer no mesmo hospital em 1967. Esse caso é o primeiro incidente documentado de troca de bebês pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), segundo a BBC. Agora, as famílias buscam indenização por erro.
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A revelação começou quando Tony, filho de Joan – mãe de Jessica –, recebeu de amigos um kit de DNA de presente de natal. Inicialmente, ele deixou guardado sem intenção de usá-lo. Em um dia comum, decidiu fazer o teste para descobrir mais de sua árvore geológica e enviou uma amostra ao laboratório. Quando os resultados chegaram, ao analisar as informações viu algo incomum: o teste indicava que ele tinha uma irmã biológica chamada Claire – uma pessoa desconhecida para sua família.
Claire, por sua vez, também havia feito um teste de DNA anos antes, não encontrou nenhuma conexão com o local de nascimento de seus pais, mas descobriu um laço genético inesperado. A ligação entre Tony e Claire no banco de dados finalmente confirmou uma suspeita: os dois eram irmãos biológicos, e Jessica, que foi criada como sua irmã, havia sido trocada ao nascer.
Ao descobrir a troca, Tony e Joan decidiram contar pessoalmente a notícia para Jessica. Eles foram até a casa dela, mas a reação não foi muito positiva. A mãe que a criou, tentou tranquilizá-la, afirmando que sempre seriam mãe e filha, independentemente da descoberta. No entanto, admite que, desde então, o relacionamento entre as duas não tem sido o mesmo.
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Já Claire quis conhecer sua verdadeira família e se emocionou ao ver a mãe biológica. “Meu Deus, tenho os seus olhos! Temos os mesmos olhos. Meu Deus, pareço alguém!”, disse. “Ela parecia exatamente como eu era na juventude”, comentou Joan, ao relatar o momento à BBC.
Com a descoberta, Tony contatou o NHS Trust, responsável pelo hospital onde ocorreu o incidente e pediu justiça. Em resposta, a Resolução do SNS classificou o caso como um “erro terrível”, aceitando responsabilidade legal e avaliando a indenização devida às mulheres.
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