Mãe e filho são diagnosticados com câncer com meses de diferença devido a uma síndrome rara

Sarah Holm e seu filho Jack, enfrentam um desafio familiar inesperado e devastador. A mulher, de 41 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em outubro de 2023, enquanto seu filho, de 11 anos, meses depois, foi diagnosticado com osteossarcoma, um tipo raro de câncer ósseo. A causa subjacente para ambos os diagnósticos: a síndrome de Li-Fraumeni, uma condição genética rara que aumenta a predisposição a diversos tipos de câncer.

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“Antes do diagnóstico de Jack, eu estava bem, mentalmente. Achei que seria algo tranquilo, estágio 1 e que logo estaríamos de volta à rotina”, relatou Sarah. No entanto, após a descoberta do câncer, as coisas tomaram um rumo inesperado e a realidade da doença se apresentou de forma mais severa.

O diagnóstico de Sarah veio após a descoberta de um nódulo em sua mama direita, que, depois de uma biópsia, revelou ser câncer de mama triplo-negativo. A mulher não tinha histórico familiar de câncer de mama, mas teve familiares que morreram de outras formas da doença, o que, agora, fazia sentido ao ser diagnosticada com a síndrome de Li-Fraumeni, transmitida de seu pai.

Sarah passou por seis ciclos de quimioterapia, seguidos de uma mastectomia dupla. Porém, durante a cirurgia, os médicos descobriram um novo câncer, desta vez, triplo-positivo, que não havia sido detectado nas imagens anteriores. O tumor estava localizado em uma área muito próxima da primeira, o que exigiu novas cirurgias.

“Foi um câncer completamente novo, que não sabíamos que estava lá”, contou. Após a mastectomia, ela ainda enfrentou 12 semanas de quimioterapia intravenosa e continuará com tratamento oral por mais um ano. Além disso, passou por uma menopausa induzida pela quimioterapia, o que trouxe desafios adicionais para a sua saúde e bem-estar.

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Enquanto ela enfrentava as consequências de seu tratamento, Jack começou a reclamar de dores nas pernas. Inicialmente, a família acreditou se tratar de uma dor muscular ou um problema devido a um crescimento rápido, mas logo perceberam que a situação era mais grave. O diagnóstico de osteossarcoma foi confirmado após uma radiografia que mostrou um tumor na tíbia esquerda do jovem.

Aos 11 anos, ele foi diagnosticado com osteossarcoma, e foi muito difícil para nós”, afirmou Matt Holm, pai de Jack. O câncer dele não havia se espalhado para outras partes do corpo, mas, ainda assim, iniciou rapidamente o tratamento com quimioterapia. Durante o processo, também foi confirmado que o jovem possui a mesma síndrome genética rara de sua mãe.

Jack passará por uma cirurgia de preservação da perna para a remoção do tumor, seguida de uma prótese tibial e substituição do joelho. Ele continuará seu tratamento com mais 12 sessões de quimioterapia. Enquanto recebe tratamento, está estudando em casa, com o apoio de uma tutoria escolar, para evitar o risco de infecções

A família tem se apoiado mutuamente durante essa fase difícil. “Ele é resiliente. Estamos tristes quando estamos no hospital, mas, ao voltarmos para casa, ele se recupera e volta a ser o menino feliz que ama estar com os amigos e brincar com seu cachorro”, declara  Sarah.

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