Gel à base de veneno de aranha promete revolucionar tratamento da disfunção erétil, diz estudo

Um produto inovador desenvolvido em Minas Gerais, a partir de um gel feito com veneno de aranha, promete resolver problemas de disfunção erétil e proporcionar um efeito de “rejuvenescimento” para aqueles que utilizam o produto. As informações são da Itatiaia.

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Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está em desenvolvimento um fármaco que visa solucionar questões de ereção, além de revitalizar o órgão reprodutor masculino. O estágio 3 dos testes — a última fase de validação — está previsto para começar em janeiro de 2025 e deverá durar um ano. O gel deve estar disponível para o público em 2026.

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Sobre os Estudos

A pesquisa começou de forma curiosa, conforme relatado pelo médico urologista Marcelo Salim, que observou os efeitos do veneno da aranha-armadeira, que provocava ereção em crianças. Os estudos são coordenados pela professora Maria Elena de Lima, da UFMG.

Os resultados preliminares mostram que a ação da molécula BZ371A, que foi analisada em diversos laboratórios, incluindo na China, foi a base para o desenvolvimento do gel. “Estamos na fase 2, que envolve testes em homens, alguns recebendo placebo e outros o medicamento. Em janeiro, iniciaremos uma nova pesquisa e esperamos, com fé, comprovar a eficácia do remédio. Na fase 3, expandiremos a pesquisa para um número maior de participantes. Se tudo correr bem, será a primeira vez que o Brasil lançará um medicamento desse tipo mundialmente”, afirmou Salim.

Efeitos em homens e mulheres

O médico explicou que o gel atua na corrente sanguínea, promovendo vasodilatação e aumentando o fluxo sanguíneo, similar ao efeito do Viagra, mas de forma mais natural. “O gel será aplicado diretamente no pênis e, além de promover ereções, rejuvenescerá o corpo cavernoso por meio da neovascularização. Isso representa uma novidade no mundo da medicina e, até o momento, não há contraindicações”, destacou Salim em entrevista à Itatiaia.

A pesquisa não é benéfica apenas para os homens; estudos preliminares indicam que o gel também provoca efeitos similares de vasodilatação no órgão reprodutor feminino. “Iniciaremos pesquisas para que mulheres possam usar o gel topicamente na vagina e no clitóris. Espera-se que o resultado seja semelhante ao observado nos homens. Essa é uma novidade global”, concluiu Salim.

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