Tiffany Wedekind, de Columbus, Ohio, é uma das poucas pessoas no mundo com a síndrome de progeria, uma doença genética rara que faz o corpo envelhecer até oito vezes mais rápido do que o normal. Aos 46 anos, ela é um dos casos mais duradouros dessa condição.
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Desde a infância, Tiffany teve uma vida relativamente normal, mas apresentava sinais incomuns, como baixa estatura e voz aguda. Aos vinte anos, começou a perder cabelo e dentes, o que levou ao diagnóstico de síndrome de progeria, também conhecida como síndrome de Hutchinson-Gilford.
A progeria é causada por uma mutação no gene LMNA, responsável pela estrutura das células. Esse defeito acelera o envelhecimento e pode resultar em doenças cardíacas graves, geralmente levando à morte na infância, com uma expectativa de vida média de 13 anos. No entanto, Tiffany conseguiu superar as expectativas. “Eu envelheço mais rápido que os outros e, para ser honesta, não sei por que vivi tanto tempo”, disse em entrevista ao jornal ‘Metro’. Ela acredita que um estilo de vida saudável, que inclui ioga, passeios de bicicleta e uma dieta equilibrada, tenha contribuído para sua longevidade.
A síndrome se manifesta precocemente, com sintomas como queda de cabelo, envelhecimento da pele, dentes caindo e crescimento lento. Pessoas com progeria também apresentam características físicas distintivas, como uma cabeça desproporcionalmente grande, nariz pontudo, olhos grandes, veias visíveis e baixa estatura.
Tiffany é possivelmente a pessoa mais velha conhecida com a doença. Seu irmão Chad, que também tinha progeria, faleceu em 2012 devido a complicações cardíacas. “Eu vi meu irmão lutar contra a doença e a rapidez com que as coisas mudaram para ele, então eu vivo com uma mentalidade positiva”, afirmou Tiffany.
O diagnóstico de progeria é confirmado por exames físicos, laboratoriais e genéticos. Não há cura, mas medicamentos podem controlar problemas cardíacos. Tiffany está em tratamento experimental que pode retardar o envelhecimento, representando uma possível esperança para o futuro.
Apesar dos desafios, Tiffany continua otimista e valoriza cada dia. “Estou vivendo a vida ao máximo enquanto posso”, conclui.
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