Dois anos após Bless e Titi, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, sofrerem ataques racistas em Portugal, a Justiça do país anunciou a condenação de Adélia Barros, responsável pelos xingamentos. O Tribunal de Almada determinou que a mulher, que chamou as crianças de “pretos imundos” e os mandou voltar para a África, cumpra oito meses de prisão, com a condição de que não cometa o mesmo crime durante os próximos quatro anos.
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A sentença foi dada após a repercussão dos ataques que ocorreram em 2022, quando Bless e Titi, na época com 7 e 9 anos, foram hostilizados enquanto estavam em um restaurante.
Além da pena de prisão, a Justiça determinou que Adélia pague uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais. O valor da indenização, conforme reportado pelo jornal Público, é inferior à quantia solicitada no processo, que era de 35 mil euros. A mulher também terá que pagar 2500 euros (aproximadamente R$ 15 mil) para a organização SOS Racismo e se submeter a um tratamento contra o alcoolismo, uma vez que a acusada tem histórico de abuso de substâncias.
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O caso de racismo contra Bless e Titi é apenas um entre outros episódios de injúria racial que têm sido julgados nos tribunais. Em agosto de 2024, outro caso de racismo envolvendo a filha dos atores foi julgado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. A influenciadora Dayane Alcântara foi condenada a 8 anos e 9 meses de prisão por injúria racial e racismo, em um episódio ocorrido em 2017, quando a pequena tinha apenas 4 anos.
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