Uma criança de 2 anos foi diagnosticada com hipertricose lanuginosa congênita, condição rara conhecida popularmente como “síndrome do lobisomem”. A doença provoca crescimento excessivo de pelos em todo o corpo, exceto em áreas como mucosas, palmas das mãos e plantas dos pés. Apesar de não ser contagiosa ou fatal, o termo sensacionalista contribui para a perpetuação de estigmas e desinformação, gerando preconceito social e isolamento para quem convive com a condição.
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A hipertricose, termo médico para o excesso de pelos, pode ter diferentes causas, incluindo predisposição genética, desequilíbrios hormonais, doenças metabólicas e até o uso de certos medicamentos. No caso da hipertricose lanuginosa congênita, os pelos são geralmente finos e felpudos, podendo atingir um comprimento considerável. Outras variações incluem a síndrome de Abras, onde os pelos são mais grossos, e a hipertricose adquirida, causada por fatores externos, como medicamentos ou doenças metabólicas, que podem ser revertidos.
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Especialistas destacam que não há cura ou tratamento específico para a forma genética da hipertricose. A remoção dos pelos pode ser feita com métodos convencionais ou laser, mas a condição é permanente. A dermatologista Alexandra Bononi alerta que o maior desafio está no preconceito enfrentado pelos portadores da chamada “síndrome do lobisomem”. Esse estigma pode gerar problemas psicológicos, como depressão e isolamento social, reforçando a importância de uma abordagem mais empática e informativa sobre a doença.
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