Mulher quase morre após injetar Ozempic pirata para emagrecer: “Não conseguia respirar”

Paige Roberts, de 24 anos, relatou que quase morreu após usar injetáveis para emagrecimento adquiridos por meio de uma rede social. Ela suspeita que os produtos possam ter sido adulterados com drogas ilícitas, como cocaína.

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Diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos, Paige buscava alternativas para lidar com o inchaço abdominal causado pelo problema hormonal. Sem sucesso com dieta e exercícios, optou por adquirir os injetáveis por meio de um vendedor em uma plataforma digital. “Eu vi muitos anúncios nas redes sociais e decidi tentar. Foram quatro doses por £80 (aproximadamente R$ 614,00 na cotação atual)”, contou.

No entanto, ao usar a primeira injeção, ela começou a sentir tontura, náuseas e a vomitar constantemente, sem conseguir sequer manter água no estômago. Três dias depois, foi levada ao hospital com sintomas graves, incluindo pupilas dilatadas e batimentos cardíacos elevados. “Os médicos disseram que há muitos produtos falsificados por aí, e que podem conter drogas”, relatou Paige.

A jovem descreveu o momento como assustador. “Meu coração estava acelerado, eu não conseguia respirar, me sentia completamente sem energia. Foi como se tivesse sido dopada”, afirmou. Após os atendimentos médicos, ela se recuperou, mas afirma que a experiência foi traumática.

O caso expõe os riscos da compra de medicamentos ou substâncias não regulamentadas em plataformas digitais. Roberts disse ter tentado adquirir os injetáveis de maneira oficial em farmácias, mas foi impedida por não atender aos critérios de obesidade exigidos. “Isso me levou a buscar essas opções na internet. É fácil demais encontrar vendedores, mas os riscos são enormes”, alertou.

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Um porta-voz do Facebook afirmou que a plataforma proíbe a venda de medicamentos e produtos não autorizados e que conteúdos violadores são removidos quando identificados. “Estamos sempre trabalhando para melhorar a detecção e pedimos aos usuários que denunciem quaisquer irregularidades”, informou.

Paige Roberts espera que sua história sirva de alerta para outras pessoas. “Quase perdi a vida. É muito perigoso injetar algo desconhecido no corpo. Não vale a pena”, concluiu.

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