Tia Bradbury, de 25 anos, foi diagnosticada com um tumor cerebral de 3 cm após meses relatando sintomas como enxaquecas frequentes, alterações na visão e mudanças de personalidade. Mesmo após perder completamente a visão do olho esquerdo, os médicos inicialmente atribuíram os sinais a enxaquecas hemiplégicas, sem realizar exames de imagem.
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“Eu sabia que algo não estava certo pela quantidade de dor que sentia. Ninguém deveria sentir tanta dor por uma dor de cabeça”, declarou Tia em entrevista ao The SUN. A jovem revelou que também estava preocupada com sua gravidez e os efeitos da anestesia no bebê.
Após insistir por uma ressonância magnética, realizada em abril de 2024, foi identificado o tumor que pressionava o nervo óptico esquerdo, provocando a cegueira. A cirurgia para remoção aconteceu em maio, e a recuperação devolveu sua visão e eliminou os sintomas mais graves.
Tia descreveu o período como desafiador, especialmente para sua filha de dois anos. “Depois da cirurgia, eu não conseguia levantá-la ou brincar com ela. Foi difícil”, contou.
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A jovem relatou dificuldades para aceitar mudanças físicas, como a cabeça raspada e uma cicatriz extensa. “Olhar no espelho foi um choque. Não estava preparada para a mudança”, disse.
Apesar disso, Tia agora incentiva outras pessoas a persistirem na busca por diagnósticos. “Você conhece seu corpo. Precisa insistir até que seja levado a sério. Se eu tivesse desistido, provavelmente não estaria aqui agora”, alertou.
A instituição responsável pelo atendimento, o Mid Cheshire Hospitals NHS Foundation Trust, afirmou em nota que encoraja pacientes a relatarem suas experiências para análise, mas não comentou casos individuais.
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