José Adão da Silva, pai de José Augusto Mota Silva, de 32 anos, que morreu enquanto aguardava atendimento na UPA Cidade de Deus, no Rio, desabafou sobre a falta de assistência prestada ao filho. O homem relatou à espera do filho e pediu uma investigação.
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“Ele chegou lá gritando de dor, pedindo atendimento e ninguém atendeu. Foi ficando lá, sentado. Até que morreu com o pescoço tombado”, contou ao G1.
José Augusto deu entrada na unidade se queixando de fortes dores e passou pela triagem, mas foi encontrado desacordado minutos depois. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que ele estava lúcido quando chegou à unidade e sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o atendimento. Uma sindicância foi aberta para investigar o caso.
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O pai de José Augusto afirmou que, caso a investigação comprove falha no atendimento, os responsáveis devem ser punidos. “Se houver uma investigação e for constatado, eles têm que ser punidos”, declarou.
A irmã do paciente, Meriane Mota Silva, também se revoltou com o ocorrido. “Ele não merecia morrer daquele jeito, sentado. Ninguém merece morrer que nem animal, daquela forma”, afirmou.
O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, anunciou a demissão dos funcionários de plantão na noite do ocorrido e ressaltou que é “inadmissível não perceberem a gravidade do caso”. A causa da morte será determinada por necropsia do Instituto Médico Legal (IML).
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