Um sapo resgatado com sinais de maus-tratos morreu no domingo (15), após 11 dias de tratamento no Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul. A universidade divulgou a notícia na segunda-feira (16).
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O animal chegou ao hospital em estado crítico, com a boca colada, desidratado, desnutrido e com uma impactação no sistema digestório. Informações preliminares indicam que o sapo teria sido utilizado em um ritual.
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A coordenadora do Grupo de Estudos em Animais Silvestres (Geas) da UPF, Micheli Ataide, relatou que o animal passou por uma cirurgia delicada após ser submetido a anestesia geral. O procedimento buscava remover o corpo estranho que causava a obstrução no sistema digestório.
“Cirurgias como essa apresentam um risco significativo, pois envolvem regiões do corpo com alta presença de bactérias, que podem gerar infecções graves ou até generalizadas. Apesar do uso de antibióticos e acompanhamento intensivo, não foi possível salvar a vida do animal”, explicou Micheli.
O caso ganhou repercussão, e o promotor Paulo Cirne, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), destacou que a morte do sapo pode aumentar a pena para os responsáveis pelo crime. No entanto, os suspeitos ainda não foram identificados.
O episódio reforça a gravidade dos maus-tratos a animais e a importância de combater tais práticas.
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