Pela segunda vez, exploradora de cavernas é resgatada após ficar três dias presa em gruta na Itália

Serviços de emergência na Itália resgataram Ottavia Piana, uma espeleóloga de 32 anos, que ficou presa no subsolo por mais de três dias após sofrer uma queda. A operação de resgate, que durou 75 horas, terminou na madrugada de quarta-feira (18).

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Piana foi retirada em uma maca pouco antes das três da manhã e transportada de helicóptero para um hospital em Bergamo, no norte do país. Ela sofreu ferimentos nas costas e costelas, além de suspeitas de fraturas no rosto e no joelho, após cair cerca de oito metros dentro da rede de cavernas Abisso Bueno Fonteno no sábado (14).

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De acordo com os socorristas, Piana estava consciente, mas visivelmente exausta e com dores ao ser trazida à superfície, de onde estava presa a cerca de quatro quilômetros da entrada da caverna.

Federico Catania, do grupo de resgate CNSAS, afirmou que a operação foi concluída mais rapidamente do que o esperado, graças ao trabalho de equipes especializadas que utilizaram pequenas explosões para abrir caminho.

“A espeleóloga também fez sua parte, demonstrando grande resiliência. Parávamos frequentemente para intervalos médicos, mas nas últimas horas ela conseguiu resistir”, relatou Catania em entrevista à rádio RTL 102.5.

Piana já havia enfrentado uma situação semelhante em julho de 2023, quando ficou presa na mesma rede de cavernas por 40 horas após outro acidente. O segundo resgate em menos de 18 meses gerou críticas de alguns italianos, que acusaram a espeleóloga de imprudência.

Catania, no entanto, defendeu Piana, destacando sua experiência e preparo. “Podemos julgar quando há um comportamento inexperiente, mas isso não se aplica a este caso. Foi uma situação infeliz”, concluiu o socorrista.

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