Após câncer e diagnóstico de infertilidade, mulher engravida naturalmente: “Melhor sensação do mundo”

Mia Donahue Sjöman, diagnosticada com câncer cervical em 2013, sabia que a jornada para formar uma família seria difícil. Após uma cirurgia radical chamada trachelectomia, que preservou parte de sua fertilidade, ela e o marido Pierre começaram a tentar engravidar.

Ao consultarem especialistas em reprodução, descobriram que, devido à cirurgia, Mia não conseguiria engravidar naturalmente e que a única opção seria a fertilização in vitro (FIV). “Na época, eu não sabia disso, senão teríamos iniciado o tratamento mais cedo”, contou Mia à People.

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Após seis tentativas de FIV, o casal recebeu a notícia de que estava esperando um menino, mas perdeu o bebê em abril de 2023. “Quando perdemos nosso filho, restaram poucos embriões. Já estava exausta, não queria mais passar por FIV”, disse Mia. Após a perda, o casal decidiu explorar a gestação por barriga de aluguel. “Foi quando começamos a pesquisar e sentimos que era a melhor opção”, completou.

Em meio a essa decisão, ela enfrentou sintomas que inicialmente foram diagnosticados como infecção renal. No entanto, um exame revelou uma surpresa: “Eu estava grávida de dois meses”. Segundo ela, foi difícil acreditar já que havia sido informada de que suas chances de engravidar naturalmente eram praticamente nulas.

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O casal seguiu com o planejamento da gestação da barriga de aluguel enquanto Mia acompanhava sua própria gravidez com risco de complicações. “Fizemos um planejamento cuidadoso, pois, se algo acontecesse, precisaríamos contar com a ajuda da gestante substituta”, explicou.

Em março de 2023, Mia deu à luz Lane, sua filha, após uma cesariana com 36 semanas. Logo depois, a mulher que gerava seu outro filho também entrou em trabalho de parto, e então o casal teve a confirmação de que teriam dois bebês em casa. “Fomos surpreendidos ao ver nosso filho Ronin nascer com o cordão umbilical enrolado no pescoço”, relembra ela, aliviada após o atendimento da equipe médica.

O casal, que havia compartilhado detalhes da jornada apenas com amigos próximos, decidiu divulgar o nascimento dos filhos nas redes sociais. “Foi a melhor sensação do mundo”, diz Mia, ao relembrar a alegria ao contar a novidade.

Mia e Pierre também destacam a importância do apoio recebido através das redes sociais e sugerem que outras pessoas considerem buscar suporte. “Foi através disso que encontramos pessoas dispostas a compartilhar experiências e nos ajudar”, afirma Mia, que aconselha outros casais a se conectarem com quem passa por situações semelhantes. “Não se sinta sozinho e busque apoio”, conclui.

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