Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, teve a morte cerebral confirmada após ser baleado na cabeça em um baile funk, em Queimados, na Baixada Fluminense, na madrugada do dia 1° de janeiro. O jovem teria sido atingido depois de pisa no pé de um traficante.
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A confirmação da morte foi divulgada pelo Hospital Posse, em Nova Iguaçu, onde o jogador estava internado em estado grave. A morte foi constatada na noite de quinta-feira (2), e a família foi informada na manhã desta sexta-feira (3).
O pai de Kauan, o motorista de aplicativo Renato Pereira, fez um desabafo antes de saber da morte do filho. “Ele passou a virada com a gente. Quando entrou 2025, ele recebeu uma mensagem no telefone dizendo que ele iria para um batalhão para ser paraquedista. Meu filho começou a dançar e pular de alegria. Ele tinha dois sonhos: ser jogador e paraquedista”, contou o pai.
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Renato Pereira relatou que, por volta das 3h da manhã, o filho foi para a casa de um tio e de lá seguiu para o baile. “Eu ainda pedi: ‘Meu filho, não vai. Não vai, por favor’. Mas ele é jovem. Ele foi. Depois, bateram lá no portão de casa dizendo que o meu filho tinha sido baleado”, disse o pai, que saiu para buscar o filho no hospital. “O que sabemos é que o bandido deu um tiro à queima-roupa no meu filho. Atirou num menino estudioso. Fizeram uma covardia com um menino que é bobão, quieto, que sé tinha tamanho”, completou.
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