Turista gaúcha ferida por fogo de artifício desgovernado em Navegantes, no Litoral Norte de SC

Uma turista gaúcha sofreu queimaduras no peito e nas mãos após ser atingida por um fogo de artifício descontrolado em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina.

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O incidente ocorreu no dia 31 de dezembro para o dia 1 de janeiro enquanto ela assistia à queima de fogos com o marido pela janela de um apartamento à beira-mar.

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Um dos foguetes desviou para a área urbana e explodiu em frente ao prédio. O momento foi registrado em vídeos compartilhados nas redes sociais.

Bianca Miranda, 27 anos, publicou imagens que mostram os danos causados ao seu vestido e as queimaduras em seu corpo. Victor Frasca, seu marido, relatou que o casal havia saído de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para passar uma semana de férias no litoral catarinense.

Na noite do acidente, eles decidiram assistir à queima de fogos realizada na praia do condomínio onde estavam hospedados, no quinto andar.

“O fogo de artifício atingiu diretamente o tórax da minha esposa. Ela está com boa parte do tórax queimado, sem pele, e com queimaduras nas mãos”, desabafou Victor nas redes sociais.

Ele também criticou a falta de suporte imediato e a proximidade do evento pirotécnico com áreas residenciais, onde muitos espectadores assistiam da praça ou das sacadas de apartamentos.

A prefeitura emitiu uma nota informando que prestará toda a assistência necessária ao casal. Também anunciou que está investigando o caso e notificará a empresa responsável pela queima de fogos para que apresente esclarecimentos.

Segundo o comunicado, a empresa licitada possuía todas as credenciais exigidas, e os fogos foram montados por brigadistas em conformidade com a legislação vigente.

Os bombeiros informaram que já iniciaram a apuração do ocorrido e confirmaram que toda a documentação estava regular. Eles afirmaram ainda que a montagem dos fogos respeitou as distâncias de segurança estabelecidas.

A Polícia Civil instaurará um inquérito para investigar os fatos, especialmente para determinar a responsabilidade de quem soltou os fogos que atingiram o apartamento e causaram os ferimentos. A Polícia Militar não foi acionada para atender à ocorrência.

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