Um avanço inovador na pesquisa médica trouxe nova esperança para o tratamento do câncer. Um paciente com linfoma não-Hodgkin alcançou remissão completa em apenas um mês e manteve o quadro estável por um ano, graças à terapia CAR-T Cell.
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Desenvolvida pelas Faculdades de Medicina da USP e USP de Ribeirão Preto, em parceria com o Hemocentro local e o Instituto Butantan, a terapia utiliza células de defesa do próprio corpo, modificadas em laboratório, para combater linfomas e leucemias, oferecendo uma alternativa promissora para pacientes em situações críticas.
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O escritor e publicitário Paulo Peregrino, de 61 anos, enfrentava o terceiro episódio de linfoma, após falhas em tratamentos convencionais como quimioterapia e transplante autólogo.
A terapia CAR-T Cell tornou-se sua última esperança. “Os resultados foram surpreendentes, considerando a complexidade do quadro”, destacou o hematologista Vanderson Rocha, coordenador nacional de terapia celular da Rede D’Or.
Entre os 14 participantes do estudo, nove alcançaram remissão completa, marcando um avanço significativo para essa abordagem inovadora.
Embora os dados ainda aguardem publicação e revisão científica, o sucesso inicial representa um divisor de águas no tratamento de doenças hematológicas.
A terapia CAR-T Cell continua sendo aprimorada, e os resultados encorajam a expansão dos testes, com a perspectiva de transformar o enfrentamento do câncer e oferecer novas possibilidades para pacientes antes considerados sem opções viáveis.
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