O Ministério da Saúde informou que monitora o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado na China nas últimas semanas. O vírus é responsável por infecções respiratórias, especialmente entre crianças, segundo informações divulgadas.
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“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes”, informou o ministério.
De acordo com informações da Agência Brasil, dados atualizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China indicam que a intensidade das infecções respiratórias recentes é menor do que a registrada no mesmo período de 2023. No entanto, o relatório aponta um aumento nas infecções respiratórias agudas, como gripe sazonal, metapneumovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório, especialmente no norte do país.
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O Ministério da Saúde destacou que o risco de uma pandemia pelo metapneumovírus é considerado baixo, mas reforçou a importância de medidas preventivas. “Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, diz o comunicado.
A pasta voltou a recomendar a vacinação contra covid-19 e influenza como medida preventiva, principalmente para grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades. Segundo o ministério, as vacinas disponíveis continuam eficazes na redução de casos graves e hospitalizações.
Outras medidas incluem o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais, o que contribui para reduzir a transmissão de vírus respiratórios, incluindo o metapneumovírus.
O que é o metapneumovírus humano?
O HMPV é um vírus respiratório que pode causar infecções leves nas vias respiratórias superiores, mas também evoluir para casos graves que demandem internação. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004 e segue monitorado como parte da vigilância epidemiológica.
A identificação de casos ocorre por meio do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), que registra e monitora patógenos respiratórios em hospitais e serviços de saúde.
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