Beatriz Lopes Miranda, 25, de São Paulo, jamais imaginou que ao ir ao hospital com dores abdominais, sairia de lá com um filho nos braços. Sem saber que estava grávida, a jovem foi surpreendida com o diagnóstico enquanto se queixava de fortes dores.
“O único sintoma que tive foi azia, nada além, e como na minha primeira gestação eu sofri muito com isso, foi quando acendeu o alerta para que eu fizesse os testes, mas deram negativos”, revelou em entrevista à Crescer.
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Beatriz, que amamentava sua filha Ayla, de menos de um ano, não desconfiava da gravidez, já que seu ciclo menstrual não era regular e o médico havia explicado que poderia demorar até um ano para se regularizar. “Mas eu continuei tendo os ciclos durante a gestação”, explicou.
No dia do parto, em 19 de setembro de 2024, Beatriz acordou com dores abdominais intensas. “Era uma dor intensa e constante, algo totalmente diferente das contrações”, afirmou. Por volta das 7h, ela pediu ao marido para levá-la ao hospital. “Algo estava errado”, lembrou.
Chegando à unidade hospitalar, Beatriz foi informada de que estava em trabalho de parto. “Foi desesperador, a minha primeira filha tinha menos de 1 ano e eu não me sentia preparada para cuidar de dois bebês”, contou.
Isaque nasceu no mesmo dia, às 14h57, mas precisou ser levado para a UTI neonatal devido a dificuldades respiratórias. “Ele foi levado para a UTI, pois estava com uma leve dificuldade para respirar. Eu não consegui visitá-lo devido ao choque de informações”, disse.
Após um dia de internação, Isaque foi para o quarto e Beatriz se recuperou. “Depois de pegá-lo e ver que ele nasceu perfeito apesar de tudo, fiquei extremamente feliz”, afirmou.
Hoje com três meses, Isaque tem alegrado a família. “Todos os dias eu olho pra ele e vejo uma força enorme, a minha família é a minha motivação”, concluiu.
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