O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou uma forte reação negativa ao anunciar a ampliação do monitoramento de transações financeiras, incluindo as realizadas via Pix. Após críticas de aliados, pressão popular e mobilizações nas redes sociais, o Planalto decidiu revogar a portaria da Receita Federal nesta quarta-feira (15), em uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida visava evitar um embate direto com a oposição no Congresso Nacional e reduzir os danos à imagem do governo.
++Abrigo em Los Angeles resgata mais de 300 animais durante incêndios florestais
A crise ganhou força nas redes sociais após a publicação de um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou a portaria como uma tentativa de tratar profissionais informais como “grandes sonegadores”. O vídeo, que já alcançava cerca de 150 milhões de visualizações, colocou o parlamentar entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e intensificou as cobranças por um recuo imediato. Enquanto isso, figuras da oposição, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declararam que estavam articulando ações no Congresso para barrar a decisão.
++Vizinhos levantam carro para salvar idosa presa após acidente nos EUA
Para conter a narrativa de que a fiscalização seria um passo rumo à taxação do Pix, o ministro Fernando Haddad afirmou que a medida estava sendo distorcida pela oposição e que a revogação visava impedir sua utilização como pretexto para desinformação. Além disso, Haddad acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Polícia Federal para combater golpes e notícias falsas que, segundo ele, prejudicavam os consumidores e pequenos comerciantes. Apesar das tentativas de defesa, o episódio expôs o desgaste político do governo e a dificuldade de gerenciar crises que rapidamente se espalham pelas redes sociais
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.