Vizinha acusada injustamente de envenenar crianças relata tempo na prisão: “Pesadelo”

Lucélia Maria da Conceição, 53 anos, foi solta após passar cinco meses presa acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba, no Piauí. Novos laudos descartaram a contaminação dos cajus supostamente envenenados, levando a uma reviravolta no caso. O padrasto da mãe das crianças, que também morreu por envenenamento em janeiro de 2025, passou a ser o principal suspeito.

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O caso começou em agosto de 2024, quando as crianças foram hospitalizadas após comerem cajus que teriam sido entregues por Lucélia. Ela foi presa em flagrante após vizinhos tentarem linchá-la. “Agradeço muito a Deus e à Polícia que chegou no momento. Senão tinha morrido eu, meu filho e meu marido”, disse Lucélia à TV Clube. Durante a prisão, a casa dela foi depredada e incendiada por moradores da região.

Novos laudos da Polícia Científica do Piauí, divulgados este mês, afastaram a hipótese de contaminação das frutas. Apesar disso, Lucélia ainda responde ao processo e busca ser inocentada. “Nunca conheci, não, esse homem, essa mulher, nem os meninos também”, afirmou, ao negar envolvimento no caso.

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Lucélia relatou as dificuldades enfrentadas enquanto esteve na prisão. Ela disse que foi ameaçada por detentas e que sua rotina foi profundamente afetada. “Diziam que tinha uma cabeça sobrando. Que era a minha, né. Desde que isso aconteceu, eu não consegui mais dormir direito. Um pesadelo que ainda hoje está na minha cabeça”, desabafou.

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