Bolsonaro comenta escolhas de ministros e se arrepende de ter nomeado generais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira, que, se pudesse voltar no tempo, teria optado por ministros mais “fortes” para os cargos em vez de generais. Durante uma entrevista ao canal Fio Diário, Bolsonaro declarou que faltou “competência” e “malícia” para lidar com o sistema político do Brasil, sugerindo que os ministros dos ministérios palacianos deveriam ter sido mais preparados para enfrentar os desafios.

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Os ministérios palacianos, como a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria-Geral e a Secretaria de Governo, foram liderados por generais durante o governo Bolsonaro. Nomes como Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Santos Cruz e Luiz Eduardo Ramos estiveram à frente dessas pastas, mas agora Bolsonaro se mostra arrependido dessas escolhas, dizendo que ministros “mais casca grossa” seriam necessários para lidar com o sistema.

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A mudança de postura de Bolsonaro ocorre após investigações da Polícia Federal que indiciaram 28 militares por envolvimento em um plano golpista no final de 2022. O ex-presidente também foi indiciado e apontado como líder da organização criminosa que tentou impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na mesma entrevista, Bolsonaro minimizou a ideia de um golpe fácil, afirmando que sua experiência lhe ensinou sobre as consequências de tais ações

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