Após a crise envolvendo o Pix, o governo Lula se vê novamente no centro de uma onda de críticas nas redes sociais, desta vez por uma proposta relacionada à data de validade dos alimentos. Embora a sugestão tenha partido do setor de supermercados, e não diretamente do governo, ela ganhou destaque após a oposição explorar o tema nas plataformas digitais. A proposta, que sugeria a substituição da data-limite por um formato mais flexível, como o “melhor consumir antes de…” – já utilizado em países como os Estados Unidos – gerou uma forte reação, levando o governo a recuar antes mesmo de qualquer anúncio oficial.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, havia mencionado a ideia durante uma entrevista, no contexto de medidas para combater a inflação dos alimentos. A proposta foi sugerida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), e estava sendo considerada como uma forma de facilitar a comercialização e reduzir os preços dos produtos. No entanto, a oposição rapidamente acusou o governo de permitir a venda de alimentos impróprios para consumo, o que gerou grande repercussão nas redes sociais. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos principais nomes a divulgar esse argumento, o que levou a uma pressão para que o governo se posicionasse.
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Em resposta à repercussão negativa, o governo se apressou em esclarecer que a medida ainda estava em fase de discussão e que não havia decisão formal sobre sua implementação. A situação revelou a capacidade da oposição em mobilizar as redes sociais e impactar a agenda política do governo. Este é o segundo grande desafio enfrentado pela nova gestão da Secretaria de Comunicação (Secom), sob a liderança de Sidônio Palmeira, que já havia lidado com o recuo em relação à fiscalização do Pix. Além disso, o presidente Lula determinou que, daqui para frente, todas as medidas governamentais sejam previamente analisadas pelo Palácio do Planalto para evitar mais confusões
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