Jéssica Lima, uma mãe de São Paulo, nunca imaginou que uma picada de aranha-marrom poderia colocar a vida de sua filha, Kevelyn, de 1 ano e três meses, em risco.
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Tudo começou quando a bebê começou a ter febre e a mãe suspeitou de uma infecção. No entanto, os sintomas se agravaram e a picada da aranha-marrom foi diagnosticada apenas no terceiro dia.
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No início, Jéssica pensou que a filha tivesse pneumonia, pois ela havia tido vários casos de pneumonia silenciosa anteriormente. Então, levou a bebê ao médico, que fez vários exames, incluindo de sangue e raio-x, mas não encontrou nada anormal. No entanto, no dia seguinte, a mãe notou duas picadas no dedo da filha, que pareciam de pernilongo, com um pouco de pus, e a febre persistia.
Foi apenas no terceiro dia que o médico diagnosticou a picada da aranha-marrom. A mãe conta que o dedo da filha estava roxo e com bastante pus, e o médico explicou que a febre poderia ser devido a um pouco de catarro que tinha no pulmão. No entanto, a febre não passava, e a mãe levou a filha novamente para avaliação. Foi então que o médico conversou com outros profissionais de saúde e chegou à conclusão de que se tratava de uma picada de aranha-marrom.
O biólogo Fabiano Soares explica que a picada da aranha-marrom é preocupante, especialmente em crianças. “A aranha-marrom não é agressiva e, às vezes, uma pessoa pode ser picada sem perceber, pois não é dolorosa, o que é especialmente preocupante em crianças”, afirma. Ele explica que há dois tipos de “loxoscelismo”, que é a reação causada pela toxina da aranha-marrom: o cutâneo, que é quando as manifestações ocorrem na pele, e o mais perigoso, o loxoscelismo visceral, que pode causar danos nos éritrócitos e sobrecarregar os rins.
O biólogo Fabiano Soares destaca a importância de prevenir o aparecimento da aranha-marrom e outros insetos. Ele recomenda a instalação de soleira na porta, evitar acúmulo de entulhos no quintal, não deixar calçados ou caixas de papelão embaixo das camas, cobertas no chão, não encostar a cama na parede, e manter a casa sempre arejada e iluminada. Além disso, é importante observar as crianças, especialmente mãos e pés, para buscar algo de diferente.
Jéssica Lima aprendeu uma lição importante com a experiência de sua filha. “É importante sempre observar as crianças e buscar atendimento médico se notar algo de diferente”, afirma. A mãe também destaca a importância de não desistir e de continuar buscando atendimento médico até que o diagnóstico seja feito. “Agora, felizmente, ela está melhor, e o dedinho também está secando, graças a Deus”, finaliza.
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