Mãe de trigêmeos relata desafios ao voltar ao trabalho após licença-maternidade: “Cada um com uma pessoa”

Brunna Andrade, mãe de trigêmeos em Patos de Minas (MG), compartilhou nas redes sociais a rotina desafiadora ao retornar ao trabalho após a licença-maternidade. Com apenas quatro meses, os bebês Arthur, Apollo e Arunna precisam ser cuidados por diferentes familiares e amigos, já que uma pessoa só não consegue atender às demandas do trio.

++ Aos 73 anos, idoso é aprovado em Física na UFPA: “Sempre é tempo de realizar sonhos”

Em um vídeo que viralizou, Brunna contou sobre a dificuldade de deixar os filhos separados. “Deixei um bebê com a minha amiga, o outro com a minha tia e o outro com a minha mãe. Minha mãe, sozinha, não consegue ficar com os três. Eles têm uma demanda muito grande de atenção e de colo”, relatou. Segundo ela, separar os bebês foi uma decisão dolorosa: “Eles sorriem um para o outro, querem brincar juntos. Acredito que sentem falta um do outro”.

A rotina tem sido ajustada com o apoio da família. Durante duas semanas do mês, a mãe e a sogra dela ajudam cuidando dos três bebês juntos. Nos outros dias, eles precisam ser divididos. “Às vezes, levo um comigo para a empresa”, explicou em entrevista à Crescer.

++ Fuzileiros navais dos EUA reforçam patrulha na fronteira com o México após ordem de Trump

Brunna também relatou como organiza as saídas com os filhos. “Usamos a ordem de nascimento. Se hoje temos que sair com um, pegamos a menina, que nasceu primeiro. Amanhã, o segundo, e na próxima vez, o terceiro. Vamos fazendo um rodízio, porque não dá para sair com os três para resolver as coisas”, detalhou.

A adaptação não tem sido fácil, mas a rede de apoio é essencial para que ela consiga conciliar trabalho e maternidade. “Eu queria ter ficado com os três e criado uma rotina com eles, mas não dá, porque não depende só de mim. Cada dia é de um jeito, cada um com uma pessoa diferente”, disse.

Brunna também criticou o período de licença-maternidade de quatro meses. “Ainda mais pensando em quem não tem rede de apoio ou flexibilidade. Esse tempo não é suficiente”, afirmou.

Não deixe de curtir nossa página no Facebookno Twitter e também  no Instagram para mais notícias do 111Next.