Natalia Edith González, de 39 anos, foi presa após simular uma gravidez para enganar sua família e sequestrar o recém-nascido de uma jovem mãe em um hospital no Paraguai. O crime, registrado por câmeras de segurança, foi interrompido pela polícia quando González tentava atravessar a fronteira para a Argentina com o bebê.
Segundo a promotora Laura Finestra, González havia comunicado ao parceiro e à família que estava grávida e que iria ao hospital para dar à luz. No entanto, ela visitou três hospitais até identificar uma oportunidade para o sequestro. No último, disfarçada de enfermeira e usando máscara, entrou no quarto de uma mãe de 19 anos e levou o recém-nascido, alegando que o levaria para a enfermaria pediátrica.
O alerta foi dado pela avó da criança, que desconfiou da situação. Apesar disso, González já havia deixado o local e embarcado em um ônibus. A polícia agiu rapidamente e a interceptou antes que ela atravessasse a fronteira. O bebê foi resgatado ileso e devolvido à mãe.
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As autoridades confirmaram que o sequestro foi premeditado. Mensagens e outras provas encontradas no celular de González reforçam as acusações. O parceiro da mulher afirmou desconhecer o plano e ficou “chocado” ao saber da verdade, segundo os promotores.
O caso trouxe à tona preocupações sobre a segurança hospitalar. “Ela escolheu uma mãe que estava sozinha e vulnerável”, destacou a promotoria, que enfatizou a importância de medidas rigorosas de identificação de visitantes e funcionários em hospitais.
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