O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou, nesta semana, que as nações ricas cumpram os compromissos firmados no Acordo de Copenhague, em 2009, quando prometeram destinar US$ 100 bilhões anuais para ajudar países em desenvolvimento a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Até hoje, essa meta nunca foi atingida, e Lula alertou que, sem ações concretas, as conferências da ONU sobre o clima podem perder credibilidade. “Se queremos discutir a questão climática de verdade, precisamos parar de brincar. Essas COPs vão ficar desmoralizadas se as medidas aprovadas não forem cumpridas”, afirmou.
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A preocupação do presidente brasileiro se intensifica com a aproximação da COP 30, que será realizada em novembro, em Belém. Um dos principais desafios do encontro será garantir avanços na meta global de financiamento climático, que hoje está estimada em US$ 1,3 trilhão por ano. Na COP 29, realizada em 2024 no Azerbaijão, os países aprovaram um montante bem inferior, de US$ 300 bilhões anuais até 2035, o que gerou críticas de especialistas e países em desenvolvimento. Além disso, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos surge como um novo obstáculo, já que o presidente norte-americano tem um histórico de desdém pelas políticas ambientais e anunciou a saída dos EUA do Acordo de Paris.
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Além da questão climática, Lula revelou planos para combater a fome em países africanos. Ele anunciou que, em maio, organizará uma reunião com ministros da agricultura do continente para discutir estratégias no âmbito da Aliança Global de Combate à Fome, criada durante o G20 no Rio de Janeiro, em 2024. O evento visa fortalecer parcerias e buscar soluções para um dos maiores desafios globais da atualidade
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