Em um discurso ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano polêmico para a Faixa de Gaza. A proposta prevê a remoção de aproximadamente 2 milhões de palestinos para países vizinhos, como Egito e Jordânia, e a reconstrução do território sob controle americano. Sem descartar o envio de tropas, Trump sugeriu transformar Gaza em uma espécie de “Riviera do Oriente Médio”, mas sem a presença da população palestina.
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A iniciativa foi recebida com forte rejeição por países árabes, incluindo Egito, Jordânia, Arábia Saudita e Catar, que já haviam recusado qualquer possibilidade de reassentar palestinos expulsos do enclave. O secretário de Estado, Marco Rubio, endossou a proposta com um tom otimista, afirmando que Trump “tornaria Gaza bonita novamente”. No entanto, a ideia lembra episódios históricos como o êxodo forçado de palestinos em 1948, conhecido como Nakba, e tem sido criticada por especialistas como uma tentativa de apagamento da identidade palestina.
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Além de contrariar princípios do direito internacional, a proposta de Trump pode intensificar ainda mais as tensões na região. O plano também contrasta com a estratégia anunciada anteriormente pelo próprio presidente de evitar envolvimento direto dos Estados Unidos em novos conflitos. A normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita, um dos objetivos diplomáticos de Washington, dependia da criação de um Estado palestino, algo que parece cada vez mais distante diante dessa nova abordagem
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