No início de seu novo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a adotar uma tática já conhecida de sua gestão anterior: a criação constante de polêmicas para monopolizar o debate público. Entre suas primeiras ações, Trump assinou decretos controversos, como o perdão aos invasores do Capitólio e a deportação em massa de imigrantes ilegais. A enxurrada de medidas tem gerado reações imediatas de líderes internacionais e da imprensa.
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A estratégia, conhecida como “flood the zone”, foi inicialmente articulada por Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump e referência para a direita global. A ideia central é saturar o noticiário com temas altamente polarizadores, desviando o foco de questões mais estruturais, como a política econômica. Durante seu primeiro mandato, Trump usou essa tática com sucesso, mas a pandemia da Covid-19 limitou seu impacto ao impor uma agenda única ao mundo.
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Agora, com o coronavírus fora do centro das atenções, Trump tem conseguido pautar diariamente seus adversários. Entre os temas mais recentes estão o aumento de tarifas para México e Canadá, a expulsão de militares transgêneros do Exército e a realocação de palestinos em países árabes. Enquanto isso, o governo enfrenta dificuldades para conter a inflação, que está em 2,9%, ainda acima da meta de 2% do Federal Reserve
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