REVIRAVOLTA: Polícia dá outra versão para o caso da idosa de 103 anos que teve o pé amputado

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigou o caso de uma idosa de 103 anos que teve parte do pé retirada por uma enfermeira em casa, sem anestesia. A PCDF informou que não vê indícios de crime, mas não descarta a possibilidade de alguma infração administrativa relacionada à enfermeira.

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O procedimento foi feito em casa, sem anestesia, e consistiu em três seções de curativos secos que geraram o desbridamento de parte do pé da idosa. A enfermeira, especializada em estomaterapia, utilizou um bisturi para tirar fragmentos de tecidos necróticos.

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A PCDF afirmou que não houve uso de anestesia porque não era esperado que houvesse dor, devido à condição de Alzheimer avançada da paciente. No entanto, especialistas afirmam que mesmo em situações excepcionais, qualquer intervenção para remoção de tecido desvitalizado deve ser feita com anestesia adequada.

A enfermeira tentou descartar o pé no hospital particular onde trabalha, mas não conseguiu. Em seguida, devolveu o material biológico para os familiares, que o descartaram na casa da idosa, no lixo hospitalar.

A idosa teve que passar por uma cirurgia de amputação da perna, na altura do meio da coxa, mais de um mês após o procedimento. A paciente se recupera bem em casa.

A investigação segue em andamento, e a PCDF pode abrir uma ação administrativa contra a enfermeira. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) afirmou que enfermeiros podem usar anestésicos locais injetáveis nos casos de lesões simples, mas não têm autorização para realizar amputações.

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