O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para cortar a assistência financeira à África do Sul. A decisão foi anunciada pela Casa Branca, que citou a desaprovação da política de redistribuição de terras do país africano e o caso de genocídio movido pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça.
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A Casa Branca afirmou que Washington também formulará um plano para reassentar fazendeiros sul-africanos e suas famílias como refugiados. As autoridades dos EUA priorizarão ajuda humanitária, incluindo admissão e reassentamento por meio do Programa de Admissão de Refugiados dos Estados Unidos para Afrikaners na África do Sul, grupo majoritariamente composto por descendentes brancos dos primeiros colonos holandeses e franceses.
Trump declarou, sem apresentar evidências, que “a África do Sul está confiscando terras” e que “certas classes de pessoas” foram tratadas “muito mal”. O bilionário sul-africano Elon Musk, próximo de Trump, afirmou que os sul-africanos brancos foram vítimas de “leis racistas de propriedade”.
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O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, defendeu a política de redistribuição de terras, sancionada no mês passado. Ele negou que o governo tenha confiscado terras, afirmou que a medida visa reduzir disparidades raciais na propriedade de terras e declarou que a África do Sul “não será intimidada”.
A Casa Branca também criticou o caso movido pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça, onde o país acusou Israel de genocídio durante o ataque militar a Gaza, que resultou em dezenas de milhares de mortes e uma crise humanitária. Israel nega as acusações e alega que agiu em legítima defesa após o ataque de 7 de outubro de 2023 por militantes do Hamas.
A ordem executiva de Trump aborda questões de direitos humanos na África do Sul, segundo a Casa Branca. O presidente americano já havia ameaçado cortar o financiamento ao país africano logo após assumir o cargo.
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