O governo de Donald Trump solicitou à Suprema Corte dos EUA que intervenha em sua tentativa de demitir o chefe do Escritório de Conselheiro Especial, responsável pela proteção de denunciantes do governo, de acordo com um documento judicial revisado pela Reuters. Este é o primeiro caso envolvendo ordens executivas de Trump a ser levado ao mais alto tribunal desde sua posse, em janeiro de 2017.
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O Departamento de Justiça pediu que a Suprema Corte suspendesse a decisão de 12 de fevereiro de um juiz federal, que bloqueou temporariamente a demissão de Hampton Dellinger, chefe do Escritório. O caso ainda não foi oficialmente registrado na Suprema Corte.
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O Escritório de Conselheiro Especial investiga denúncias de irregularidades e retaliação dentro das agências federais, além de fazer cumprir a Lei Hatch, que limita a participação política de funcionários públicos. Dellinger, nomeado por Joe Biden, tinha um mandato até 2029 e foi demitido em 7 de fevereiro. Após a demissão, ele entrou com um processo, e um tribunal distrital determinou a reintegração ao cargo. No sábado (15), o Tribunal de Apelações rejeitou o pedido do governo Trump para anular a decisão.
A procuradora-geral interina Sarah Harris afirmou que a ordem judicial contra a demissão de Dellinger representa um “ataque sem precedentes à separação de poderes” e pediu que a Suprema Corte impedisse os tribunais inferiores de interferirem nas decisões do executivo
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