Erin Adelekun, moradora de Upper Marlboro, Maryland (EUA), enfrentou uma jornada de recuperação depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico grave logo após o nascimento de seu primeiro filho, em agosto de 2020. A condição a deixou paralisada no lado direito do corpo e sem a capacidade de falar, o que exigiu um longo processo de terapia física e fonoaudiológica.
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Após dar à luz, Erin começou a sentir uma dor de cabeça leve, que foi inicialmente considerada inofensiva por seu médico. No entanto, uma semana depois, ela acordou com uma dor insuportável e logo percebeu os sinais de um AVC. O marido correu com ela para o hospital, mas a situação piorou rapidamente, com perda de força na perna direita e convulsões durante a ressonância magnética, a levando a ser induzida ao coma por três semanas.
De acordo com o neurocirurgião Jeffrey Mai, do MedStar Washington Hospital Center, Erin sofreu um AVC hemorrágico grave, causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo que provocou sangramento nos dois lados do cérebro. Para reduzir a pressão intracraniana, foi necessário remover temporariamente um pedaço do crânio.
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Após despertar, Erin se viu completamente paralisada e incapaz de se comunicar. A pandemia de COVID-19 dificultou ainda mais sua recuperação, pois ela foi diagnosticada com o vírus e passou três meses isolada, sem poder receber visitas. Só conseguiu ver o filho por videochamadas e, ao completar quatro meses, teve a primeira oportunidade de segurá-lo nos braços.
“Estou construindo uma nova vida. Diferente, mas nem por isso ruim. Apenas diferente”, reflete Erin, que, com determinação, iniciou o processo de recuperação, incluindo práticas de comunicação. Com o apoio de sua fonoaudióloga, ela superou a vergonha de falar ao telefone, enfrentando dificuldades para recuperar a linguagem afetada pela afasia.
Hoje, Erin caminha com a ajuda de uma bengala e dirige um carro adaptado. Embora sua mão direita ainda apresente limitações, ela continua a trabalhar em sua recuperação. “O mais frustrante é não conseguir encontrar as palavras, mesmo sabendo quais são”, compartilha Erin, que segue determinada a recuperar o máximo possível de suas habilidades.
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