Criança que não podia abraçar os pais devido a queimaduras graves recupera movimentos

Uma menina de quatro anos, que vivia com cicatrizes de queimaduras que impediam seus movimentos, conseguiu abraçar os pais pela primeira vez após uma cirurgia realizada por médicos voluntários em um navio-hospital. Gamai, natural da Guiné, sofreu queimaduras graves aos um ano de idade, quando derrubou uma panela de água fervente sobre si. Sem acesso a tratamentos adequados, suas mãos e braços ficaram contraídos devido ao enrijecimento da pele cicatrizada.

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A falta de tratamento limitou sua capacidade de realizar atividades simples, como escrever, dançar e abraçar a família. Além disso, Gamai enfrentou preconceito por sua aparência. “A levamos ao hospital local, mas só nos deram pomada para as mãos. Disseram que não havia cura”, relatou Confort, mãe da criança.

A esperança surgiu quando a família soube da chegada do navio-hospital Africa Mercy, da organização internacional Mercy Ships, à Guiné. O navio, equipado com cinco salas de cirurgia, 80 leitos e uma unidade de terapia intensiva, oferece cirurgias reconstrutivas gratuitas para pacientes com condições como a de Gamai. Após ser selecionada para o procedimento, a menina passou por semanas de reabilitação a bordo.

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Ao receber alta, Gamai correu para abraçar os pais, que a esperavam do lado de fora do navio. “Hoje, ela está tão ativa porque pode se mover como antes não conseguia”, disse Lamine, pai da menina. “Era como se ela estivesse presa, mas hoje posso dizer que ela está livre”, declara.

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